Você conhece a Terapia Familiar Sistêmica?
A proposta da terapia familiar sistêmica é analisar uma pessoa partindo de suas relações familiares, a forma como os membros da família a qual pertence interagem, se comunicam, como se vinculam, quais padrões relacionais são transmitidos de geração em geração.
É importante estar atento ao momento do ciclo de vida da família, aos acontecimentos da época e às interações com os grupos sociais.
Quais seriam os sinais de que a sua família precisa de uma terapia de família?
- Quando algum membro da família apresentar algum problema emocional(tristeza, medos, ansiedades e angústias, etc.) que impeça a realização de tarefas em sua rotina;
- Quando os membros de uma família rompem relações ou se fecham por não conseguirem se comunicar de forma civilizada e harmônica. Nesses casos os filhos costumam se fechar nos quartos ou nas telas de computadores e celulares. Outra situação comum: o jovem adulto que sai de casa e passa a ter pouco ou nenhum contato com a família;
- Quando as famílias tem dificuldade de se adaptar às mudanças que fazem parte do ciclo de vida. Exemplo: pais com filhos na adolescência discordam dos comportamentos ou escolhas dos filhos, por serem diferentes do que queriam transmitir aos mesmos. Normalmente os filhos acabam respondendo de forma contrária ao que aprenderam, para revelar que a família está fechada em seu contexto familiar.
- Quando as relações no convívio familiar tendem a desencadear tensões, agressividades, explosões emocionais e impulsividade entre os integrantes da família;
- Quando ocorre separação conjugal, perda financeira, morte de um ente querido, mudança de trabalho, país ou cidade, etc. São questões que desestruturam o sistema familiar e muitas vezes é custoso às famílias se reoganizarem. É muito comum nesses casos algum membro da família adoecer, para comunicar que a família está precisando de ajuda.
Como Terapeutas de Família investigam o sintoma?
Normalmente o membro da família que apresenta algum sintoma emocional é aquele considerado a pessoa que faz tudo errado ou a pessoa problema da família. É preciso compreender o que está acontecendo no sistema familiar e intervir na forma que se relacionam para que o sintoma deixe de ter a necessidade de existir.
O sintoma de um membro tem a função de revelar, que a família está com alguns desajustes, que algumas demandas e exigências desencadeas no ciclo de vida da família não estão sendo processadas, para contar que a forma de se relacionar e se comunicar está comprometida.
Um caso para exemplificar: quando uma família muda de cidade ou país, ela passa por uma crise – muda de escola, de trabalho, deixa amigos e parte da família, a rede de opoio deixa de existir. São vários aspectos que geram tensão. Pode acontecer da mãe ou pai ficar muito triste e deprimido. Então o filho passa a sentir-se muito triste e verbaliza que não sente mais vontade de viver.
A Terapia Familiar Sistêmica propõe olhar para tristeza que a família está sentindo e como lidam com ela, não apenas para sentimento e reação de um ou outro membro da família.

Para quê Terapia Familiar Sistêmica?
A terapia familiar sistêmica é uma proposta para ajudar pessoas, casais e famílias a crescerem e se desenvolverem, carregando consigo o sentimento de pertecimento, ou seja, sentirem que fazem parte de uma família – além de possibilitar a ampliação do olhar para o contexto, que propicie a abertura e flexibilidade necessária, para que seus membros possam se diferenciar, dando um toque de originalidade a existência.
Como podem ser realizados os atendimentos no modelo da Terapia Familiar Sistêmica?
Os atendimentos podem ser realizados de forma individual, com o casal ou com a família. Em qualquer uma dessas possibilidades, as análises e intervenções serão voltadas para o contexto das relações familiares, buscando compreender de forma ampla as dificuldades apresentadas.
De que forma que a Terapia Familiar Sistêmica pode ajudar?
Recordar e refletir sobre a própria história familiar é uma possibilidade de compreeender a forma como os membros da família se relacionam, quais padrões são transmitidos de gereção em geração, os vínculos de lealdades que se estabelecem, as marcas que são cravadas nos integrantes da família no decorrer do ciclo de vida.
A maior necessidade do ser humano é se sentir pertencendo, amado por uma família e autorizado pela mesma a se diferenciar, para ser e realizar o que deseja, criar, se reinventar, se adaptar em diferentes contextos, untrapassando as barreiras dos condicionamentos, para poder se conectar com aprópria essência, a qual acreditamos ser naturalmente saudável.