
Desafios do Psicólogo e Terapeutas Familiar Sistêmico
Um dos desafios do Psicólogo e Terapêuta Familiar Sistêmico é se disponibilizar para ouvir o outro, com todo cuidado e respeito, sem julgamento, sem misturar a sua hitória familiar, os seus condicionamentos, suas fragilidades e vulnerabilidade com as demandas do paciente.
Procuramos nos reconhecer como terapeutas humanas e estamos aprendendo, nos desafiando e nos desenvolvendo em nossas relações familiares, sociais e profissionais, acertando e errando, considerando o erro e acerto muito relativos, afinal tudo depende do ponto vista e do contexto.
Na nossa caminhada, vivendo nossos dilemas como todo ser humano que nasce e cresce em um contexto familiar, que nos deixa marcas e direciona nossas escolhas, elegemos cinco desafios a serem superados para desempenhar o papel de Psicológo e Terapeuta Sistêmico:
- Escolher, apronfudar e praticar nos atendimentos clínicos uma linha teórica que faça sentido em sua vida pessoal e profissional.
- Compreender, vivenciar e praticar a teoria escolhida, promovendo a saúde e autonomia na vida das pessoas que buscam ajuda. A eficácia está relacionada com a sua habilidade de aproximar o teórico do vivencial.
- Tomar consciência do seu processo de desenvolvimento, conhecendo sua história familiar, buscando pertencer e se deferenciar de sua família de origem.
- Cuidar dos próprios dilemas humanos para ampliar as possibilidades de identificar as questões do outro.
- Perceber o outro em seus dilemas relacionais e desenvolver estratégias de mudança, levando o paciente a se conectar com sua essência e saúde, tomando consciência das barreira e limites que tem em sua vida.
Consideramos importante o movimento de descobrir e redescobrir as marcas, dores e sofrimentos que possam impedir a realização de ser quem somos.
E para sermos terapeutas não podemos ter medo de megulhar em nossa história familiar, em um movimento incansável de seguir em frente com leveza, ofertando a sua melhor versão para as pessoas que ama e para o trabalho que escolheu desempenhar.
Participar de encontros que promovam reflexão, interação, que possam acolher e ajudar a despertar o seu olhar para seu processo de vida com o compromisso de cuidar de si e do outro, sem o desejo de salvar o outro, mas de dar a mão e dizer “eu posso caminhar com você, enquanto não consegue fazer isso sozinho”.